CAJUEIRO PEQUENINO
Hortêncio Pessoa
Cajueiro pequenino
deste sombra às minhas dores;
tiveste um triste destino.
já não tens frutos nem flores.
À tua sombra eu deitava,
ouvindo o vento a soprar...
enquanto o sol, me abraçava,
para o meu sono velar.
Fui crescendo, fui crescendo,
pelo mundo me perdi...
A vida passou correndo,
e, nem sequer percebi.
eras meu único amigo,
naqueles tempos felizes...
eu conversava contigo,
sentado em tuas raízes,
E por mais que o tempo avance,
os teus frutos saborosos,
inda vejo de relance,
como nos tempos ditosos,
Fazes parte do passado...
Viraste cinza e fumaça.
Porém deixaste um legado:
A saudade que não passa.
Fortaleza,02/11/12
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Amigo Hortencio
ResponderExcluirLUZ E PAZ!
Gostei do teu - CAJUEIRO PEQUENINO - bem como das outras poesias. És um poetá dos bons.
Abraços
Dornélio B. Meira.