Seja no riso ou no pranto,
Serás minha confidente.
A razão do doce encanto,
Que acontece de repente!
És amiga e companheira
Nas horas que mais preciso...
Viverei a vida inteira
À sombra de teu sorriso.
Ao voltar da dura lida,
Nos pés trago o pó da estrada.
Tu me fitas comovida,
Sob a nuvem prateada.
Quero ficar sempre atento,
E sinto um desejo enorme
De ficar sempre ao relento,
Enquanto a cidade dorme.
Quando a noite se avizinha,
Clareias meu corpo inteiro.
Que pena, tu não és minha:
Pertences ao mundo inteiro!
Mesmo sem te ver, percebo
O teu olhar sedutor...
E com ternura recebo
Os teus raios de esplendor.
Sem saber, comigo deitas,
Amaciando meu ego.
O meu amor tu aceitas,
Pois ele também é cego!
domingo, 15 de janeiro de 2012
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