quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Brisa do Lago

A brisa do lago soprava de leve.
A erva daninha mesclou-se de neve;
Fechou os caminhos por onde passaram
As minhas tristezas e os meus desenganos.
Lancei-me na vida e tracei novos planos.
A paz e a esperança então me abraçaram.
Senti a ternura de um amor ardente,
Tão puro, tão doce, pulsante e latente,
Que abracei a vida com força, sem medo...
O frio da neve tornou-se calor,
A brisa do lago se fez cobertor.
A lua no espaço despontou mais cedo.
Fugindo do sol, a noite se afastava...
Com muito carinho, ela me enlaçava;
Deitei no seu colo, tão aconchegante...
Pensei que a vida houvesse parado.
Senti a presença de alguém ao meu lado:
Era a solidão, minha fiel amante!

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